terça-feira, 30 de dezembro de 2008

o pijama e as flores


um dias de postagens. tudo é novidade. ela quer falar, desbravar, avançar...

pijaminha listrado. ar-condicionado. quarto escuro. final de férias.

msn. um amor proibido. sem disfarces. consciência. joga no lixo a aparência.

só que acertar. consertar. ela ora. ela lê. ela estuda agora.

no entanto, ela quer mais. ser mais mãe, mais filha, mais amiga. mas, a paciência, a cautela são as rainhas do baile e o salão, esse universo enigmático, cuja música não pára de tocar, é vasto, perigoso, impõe regras. limites. porém, ela reconhece. agora, sem olhar pra trás, busca na suavidade dos atos, na força da palavra e no vigor da verdade...dias amenos, serenos. seremos?

hoje, ela ganhou 1 ponto. foi forte e enfrentou um grande dragão que se escondia numa das portas do suntuoso salão. peitou de frente e tudo se fez flores. não sabe se rosas, tulipas ou papoulas. não sabe se margaridas, cravos ou violetas. mas, por hoje, ela sente fé. eram tres e quinze quando decidiu entrar...e crê que agora vai sem parar.

esperarando o amanhã



...e ela aos poucos vai soltando a voz. o verbo vai se fazendo carne. o medo vai dando lugar a um querer... e a espera não matará a sua esperança...

o ano nem acabou, mas, são 15h15

o ano nem acabou, mas, a vontade de mergulhar em um novo tempo estava latente. a cada acordar o aperto no peito da menina estava alí. presente. onipotente. chegada a hora da reação.
por tanto passou. por tanto mudou. por tanto lutou. por tanto abraçou a vontade de ir adiante.
ela se acha diferente. ela erra. ela, por vezes, acha que é descrente.
o ano nem acabou, mas, o desejo de registrar o novo tempo é conciente.
para trás, ficam feridas. para trás, ficam prezeres pouco conhecidos. para trás, deixa as vitórias.
é o novo revestido de "de novo". é o perdoar. é o amar. é o esperar.
eram três e quinze da tarde quando ela resolveu entrar...