alguns dias se passaram. ela não usou kajal. três horas e quinze. 48 horas. e mais algumas horas para ela voltar por aqui. tudo porque tinha precisado andar. ou melhor, enfrentar. as muralhas pareciam intermináveis. os gigantes a perseguiam pelo labirinto. no entato, mesmo assim, tinha que seguir. cada passo, uma dor. cada olhar, um tremor. até que encontrou uma clareira e descansou. ficou alí por três horas e quinze minutos. foi lá que encontrou água e força. levantou-se. não podia esperar. voltou ao caminho para os gigantes derrubar. parece pequena. jeito de falsa. fraca. chora. mas, é forte como o rei davi. sua imponência e autoridade espiritual são o seu escudo e espada. sinto nela uma força como nunca vi. ela vai voltar por aqui. mas, por enquanto, seu desejo é clamar: golias, ao combate!
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
a MAR ela
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
fire!
...e 2008 virou fumaça, como um grande incêndio que ilumina, surpreende, queima, ameaça e passa. chega o número 1. chega o dia D. chega o primeiro dia do novo ano...ano novo, talvez. a menina amarela tem dentro de si uma palavra profética. palavra que chegou incendiando o seu peito. palavra de restauração. traduzida em restituição. palavra honrada. verdadeiramente liberada pelos anjos. assim, ela crê que o engatinhar logo se torne em firmes passadas. longa caminhada. destino de vitórias. se davi, um dos grandes heróis bíblicos enfrentou temidos gigantes, logo ele, um rapaz fraco aos olhos da carne, porque ela não poderia despir-se dos seus temores, dificuldades, falhas e transgressões? e chega 2009 levando em suas mãos a espada das possibilidades. o ano de davi. o ano que a menina amarela espera se tornar rainha e merecedora de tempos de paz. e um anjo sussurra aos seus ouvidos que a cada três horas e quinze minutos, um sopro de fé, criatividade, amor e tranquilidade chegará a sua face. sua face amarela.
olhos borrados, freados
a menina amarela acordou tarde, com aqueles mesmos olhos borrados de kajal. a menina acordou com uma sensação diferente: a de que no ontem tinha feito tudo certo. afinal, ela saíra de casa sozinha, a noite, mais uma vez, a procura dos prazeres do mundo. a vontade do amor proibido. o desejo de viver. mas, a cada acelerada que dava em seu carro, vinha em sua mente o freio. a cada gole, o freio. a cada olhar ao lado, o freio. ao passar da hora, o freio. e tudo se fez verdadeiramente prazeroso. sem excessos. sem mentiras. seria o novo tempo que ela tanto aguardou? pra que interrogação? a menina amarela no fundo da alma sabia que sim. o tempo em que a cobertuda de deus (eureca! finalmente, ela descobriu) está agindo na sua rotina. a menina amarela tem 30 anos, mas, ainda engatinha. é como uma criança descobrindo os sentindos. o verdadeiro sentido da vida - porque nunca é tarde. afinal, ainda eram três e quinze e o ano de 2008 ainda nem tinha acabado...
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
o pijama e as flores
um dias de postagens. tudo é novidade. ela quer falar, desbravar, avançar...
pijaminha listrado. ar-condicionado. quarto escuro. final de férias.
msn. um amor proibido. sem disfarces. consciência. joga no lixo a aparência.
só que acertar. consertar. ela ora. ela lê. ela estuda agora.
no entanto, ela quer mais. ser mais mãe, mais filha, mais amiga. mas, a paciência, a cautela são as rainhas do baile e o salão, esse universo enigmático, cuja música não pára de tocar, é vasto, perigoso, impõe regras. limites. porém, ela reconhece. agora, sem olhar pra trás, busca na suavidade dos atos, na força da palavra e no vigor da verdade...dias amenos, serenos. seremos?
hoje, ela ganhou 1 ponto. foi forte e enfrentou um grande dragão que se escondia numa das portas do suntuoso salão. peitou de frente e tudo se fez flores. não sabe se rosas, tulipas ou papoulas. não sabe se margaridas, cravos ou violetas. mas, por hoje, ela sente fé. eram tres e quinze quando decidiu entrar...e crê que agora vai sem parar.
esperarando o amanhã
o ano nem acabou, mas, são 15h15
o ano nem acabou, mas, a vontade de mergulhar em um novo tempo estava latente. a cada acordar o aperto no peito da menina estava alí. presente. onipotente. chegada a hora da reação.
por tanto passou. por tanto mudou. por tanto lutou. por tanto abraçou a vontade de ir adiante.
ela se acha diferente. ela erra. ela, por vezes, acha que é descrente.
o ano nem acabou, mas, o desejo de registrar o novo tempo é conciente.
para trás, ficam feridas. para trás, ficam prezeres pouco conhecidos. para trás, deixa as vitórias.
é o novo revestido de "de novo". é o perdoar. é o amar. é o esperar.
eram três e quinze da tarde quando ela resolveu entrar...
por tanto passou. por tanto mudou. por tanto lutou. por tanto abraçou a vontade de ir adiante.
ela se acha diferente. ela erra. ela, por vezes, acha que é descrente.
o ano nem acabou, mas, o desejo de registrar o novo tempo é conciente.
para trás, ficam feridas. para trás, ficam prezeres pouco conhecidos. para trás, deixa as vitórias.
é o novo revestido de "de novo". é o perdoar. é o amar. é o esperar.
eram três e quinze da tarde quando ela resolveu entrar...
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